quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Entrevista Com o Vampiro

Entrevista Com o Vampiro
O primeiro filme de terror da carreira de Tom Cruise. Aqui ele interpreta Lestat, um dos personagens mais disputados em Hollywood na época. Baseado no famoso livro da escritora Anne Rice o filme era considerado êxito certo por causa da popularidade dos livros nos quais era baseado. A produção porém foi conturbada para o ator. Logo no começo ele teve que enfrentar a oposição da própria Anne Rice que o achava totalmente inadequado para o papel. Fato que ela revelou publicamente, colocando em dúvida a capacidade de Cruise em fazer seu famoso personagem vampiro com a sofisticação necessária. Além de ter que lidar com Rice, Cruise ainda encontrou problemas dentro do próprio set. Ele não se deu bem com seu parceiro em cena, Brad Pitt. Ambos começaram a disputar entre si para ver quem roubaria o filme de quem. O diretor Neil Jordan, que vinha do sucesso cult "Traídos Pelo Desejo" não conseguiu se impor aos astros em plena guerra de egos inflados.

No final, apesar dos problemas o filme se tornou um grande sucesso e Cruise, para surpresa de todos, recebeu diversos elogios por sua caracterização de Lestat de Lioncourt. Para coroar ainda mais o bom momento a própria Rice acabou dando o braço a torcer e se desculpou (também publicamente) por ter criticado Cruise antes mesmo de ver seu trabalho em cena. O filme também foi bem recebido pela crítica em geral que considerou a adaptação correta e em bom tom. De certa forma a produção acabaria revivendo o mito do vampiro no cinema o que iria desandar nos tempos atuais onde os seres noturnos parecem estar em todos os lugares: seriados de TV, franquias de sucesso no cinema, jogos de videogame, best sellers, etc. Anne Rice pode ser considerada a verdadeira responsável por essa onda de vampirismo na cultura pop que vivemos atualmente. Ela trouxe o velho monstro de volta à moda. Se isso foi bom ou ruim já é tema para outro tipo de discussão.

Entrevista Com o Vampiro (Interview With the Vampire, Estados Unidos, 1994) Direção: Neil Jordan / Roteiro: Neil Jordan, Michael Cristofer, Anne Rice / Elenco: Tom Cruise, Brad Pitt, Antonio Banderas, Christian Slater, Kirsten Dunst, Stephen Rea / Sinopse: "Entrevista Com o Vampiro" foi baaseado no famoso livro de mesmo nome da autora Anne Rice. Nele acompanhamos Louis (Brad Pitt), um vampiro secular que resolve contar sua história para um jovem repórter (Christian Slater).

Pablo Aluísio.

terça-feira, 28 de outubro de 2025

A Bruxa de Blair

Título no Brasil: A Bruxa de Blair
Título Original: The Blair Witch Project
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate Films
Direção: Daniel Myrick, Eduardo Sánchez
Roteiro: Daniel Myrick, Eduardo Sánchez
Elenco: Heather Donahue, Michael C. Williams, Joshua Leonard, Bob Griffin, Jim King, Sandra Sánchez
  
Sinopse:
Um grupo de jovens resolve entrar na floresta para descobrir a verdade por trás de uma antiga lenda da região, que afirmava existir uma maldição em torno de uma bruxa que vivera no lugar há muitos anos. Essa lenda conhecida como "A Bruxa de Blair" teria algum fundo de verdade? Anos depois dessa busca o material de filmagem é encontrado perdido na floresta. O que teria acontecido com os jovens? Filme indicado ao Cannes Film Festival.

Comentários:
Essa produção pode ser considerada a grande pioneira no gênero mockumentary, do inglês mock (falso) + documentary (documentário), ou seja, os conhecidos falsos documentários, que assolam as produções de terror desde então. A ideia foi genial, não se pode negar. Os diretores, um bando de garotos, pegaram suas câmeras de mão e foram para a floresta fazer tomadas bem amadoras. Depois lançaram trechos na internet, como se tudo tivesse acontecido de verdade. Os tais vídeos se tornaram virais, trazendo uma enorme publicidade grátis. Depois de finalizado (com apenas 60 mil dólares), eles procuraram uma distribuidora e lançaram o filme no cinema. Acabou arrecadando nas bilheterias algo em torno de 140 milhões de dólares, se tornando assim um dos filmes mais lucrativos da história do cinema americano. "The Blair Witch Project", falando a verdade, tem uma história de bastidores mais interessante do que o próprio filme. Cinematograficamente falando, deixando de lado como a fita foi lançada, seus lucros absurdos, etc, não podemos negar que tudo é muito fraco. O roteiro praticamente inexiste, pois tudo foi criado ali mesmo, no meio do mato, sem muitos cuidados. O elenco, se é que podemos dizer que há um elenco no filme, é todo formado por jovens inexperientes, que nunca tinham participado de um filme antes. Mesmo com tanta precariedade (ou talvez justamente por causa disso), "A Bruxa de Blair" acabou virando um fenômeno. Como escrevi, o filme é ruim, mas a forma como ele mostrou a força da internet e as novas possibilidades de linguagem, não deixa de ter sua importância.

Pablo Aluísio.

sábado, 25 de outubro de 2025

O Silêncio dos Inocentes

O Silêncio dos Inocentes
Outro filme ícone sobre serial killers foi esse excelente “O Silêncio dos Inocentes”. Aqui temos um roteiro mais cerebral que investe muito mais no choque de personalidades entre a agente do FBI Clarice Sterling (a sempre ótima Jodie Foster) e o psicopata Hannibal Lecter (Anthony Hopkins, no papel de sua vida). Um dos grandes trunfos do roteiro é o próprio desenvolvimento do personagem Hannibal. Sujeito culto, inteligente, apreciador de boa música e artes, ele aparenta ser uma pessoa de fino trato. Por baixo de sua elegância e sofisticação porém se esconde um predador frio e cruel, capaz de cometer as maiores barbaridades com suas vítimas. Hannibal assim se revela como uma síntese da personalidade de muitos psicopatas e assassinos em série da vida real pois muitos deles são exatamente como o personagem retratado no filme, pessoas acima de qualquer suspeita, educados, elegantes no trato social mas verdadeiras feras insanas quando finalmente conseguem colocar as mãos em suas presas.

Anthony Hopkins já tinha muita bagagem quando foi escalado para dar vida ao psicopata Hannibal. Ator de muito talento já tinha garantido seu espaço na história do cinema com obras realmente marcantes mas foi apenas com esse personagem que ele conseguiu se tornar conhecido do grande público. A partir de “O Silêncio dos Inocentes” se tornou um astro de primeira grandeza, capaz inclusive de estrelar outros blockbusters do cinema americano. Já Jodie Foster já era bem conhecida do público. Na realidade ela cresceu na frente das câmeras, conseguindo fazer a complicada transição de atriz mirim para uma carreira adulta. Talentosa atriz e também cineasta de mão cheia ela quase não entrou no filme pois estava envolvida em tantos projetos paralelos na época que sentiu que essa personagem não traria muito para sua carreira. Apenas por amizade ao diretor Jonathan Demme resolveu aceitar o papel. A chance de contracenar com Hopkins também pesou em sua decisão de participar do filme. Curiosamente, apesar de todo o sucesso de bilheteria de “O Silêncio dos Inocentes”, Jodie nunca mudou de opinião sobre seu trabalho aqui. Em entrevistas esclareceu que achou uma experiência válida mas que não acredita que o filme tenha trazido muito para sua carreira com um todo. De uma forma ou outra fica a recomendação dessa produção que realmente marcou época e segue sendo um dos melhores retratos de criminosos seriais da história do cinema.

O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs, Estados Unidos, 1991) Direção: Jonathan Demme / Roteiro: Ted Tally, baseado no romance escrito por Thomas Harris / Elenco: Jodie Foster, Anthony Hopkins, Lawrence A. Bonney, Kasi Lemmons / Sinopse: Uma agente do FBI tenta contar com a colaboração de um infame psicopata preso para tentar encontrar o rastro de um serial killer à solta na sociedade. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor (Jonathan Demme), Melhor Atriz (Jodie Foster), Melhor Ator (Anthony Hopkins) e Melhor Roteiro Adaptado (Ted Tally).

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Seven

Seven
Filmes sobre psicopatas geralmente costumam ser muito bons, principalmente quando o roteiro explora a mente desses assassinos de forma inteligente e original. É uma longa tradição em Hollywood a produção desse tipo de filme, basta lembrar do clássico “Psicose” do mestre Hitchcock para entender bem esse aspecto. Aqui em “Seven – Os Sete Crimes Capitais” temos um exemplo mais recente de uma obra cinematográfica que aborda o tema de forma maravilhosamente bem executada. Embora conte em seu elenco com um jovem Brad Pitt a verdade pura e simples é que a grande estrela de “Seven” é seu roteiro muito bem trabalhado e estruturado. Na trama um serial killer mata suas vítimas com requintes de crueldade, tentando reviver nas mortes os chamados sete pecados capitais, a saber: Luxúria, Gula, Preguiça, Ira, Inveja, Cobiça e Vaidade. Em cada assassinato o psicopata deixa sua marca, numa clara tentativa de punir suas vitimas por serem pecadores desses sete pecados capitais.

Para investigar as mortes é designada uma dupla de policiais, formada pelo veterano tenente William Somerset (Morgan Freeman) e pelo novato detetive David Mills (Brad Pitt), jovem e explosivo tira com sede de novas experiências. O roteiro, muito bem escrito, explora um dos tipos de serial killers mais interessantes que existem para a dramaturgia, os chamados “assassinos religiosos” que geralmente encontram base para seus crimes em textos litúrgicos, onde imprimem uma interpretação mais do que pessoal ao que lêem nesses livros. A direção de arte é um dos grandes trunfos de “Seven” pois todas as cenas dos crimes mais parecem quadros macabros da mente do assassino. No fundo é apenas uma das várias assinaturas que o cineasta David Fincher vai deixando pelo caminho. Um dos últimos diretores realmente autorais do cinema americano da atualidade, Fincher faria sua obra prima alguns anos depois em “Clube da Luta”. Assim fica a recomendação de “Seven” um filme inteligente e perturbador nas medidas certas. Grande momento do chamado filão de filmes sobre assassinos em série.

Seven – Os Sete Crimes Capitais (Se7en, Estados Unidos, 1995) Direção: David Fincher / Roteiro: Andrew Kevin Walker / Elenco: Brad Pitt, Morgan Freeman, Gwyneth Paltrow / Sinopse: Assassino em Série começa a executar suas vítimas usando como modelo os sete pecados capitais. Cada um dos crimes procura reproduzir as sete infrações religiosas. Para descobrir a autoria dos assassinatos dois policiais, um veterano e um novato, entram em campo.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Monstro: A História de Ed Gein


Monstro: A História de Ed Gein
Essa série de terror da Netflix está dando o que falar! Aqui vão algumas polêmicas e reações envolvendo Monstro: A História de Ed Gein, terceira temporada da série antológica Monster da Netflix, baseada em notícias, críticas especializadas e discussões do público. 

As imprecisões históricas e acusações de ficção exagerada
Uma das maiores críticas à série é de que ela mistura demasiadamente fato e ficção, inventando relacionamentos, motivações e cenas que não têm respaldo em registros históricos. Por exemplo, a trama insinua (ou mostra) um romance entre Ed Gein e Adeline Watkins, noivado, ou cumplicidade em crimes, quando na realidade os registros apontam apenas que Adeline era conhecida dele, que pode ter rejeitado propostas, e que ela própria desmentiu muitos boatos. Também há cenas que extrapolam evidências — como representações de violência extrema ou envolvimento dele em mortes não comprovadas, como a de seu irmão ou de uma jovem chamada Evelyn Hartley, que na série aparece associada de forma fictícia.

Essas distorções têm alimentado o debate sobre o quanto produções de true crime podem (ou devem) dramatizar para prender o público, e onde está o limite ético entre retratar horrores reais e explorar o sofrimento de vítimas ou familiares para efeito dramático ou de choque.

Reações da crítica e do público
As reações foram mistas — algumas pessoas elogiaram a produção, a ambientação, a atuação, o cuidado em explorar o estado mental de Gein e o impacto psicológico de seus traumas. Mas há críticas contundentes também: muitos críticos apontam que, apesar da produção visual e da atuação, a série se perde em subtramas exageradas, numa narrativa fragmentada, e em tom por vezes sensacionalista.

No Rotten Tomatoes, por exemplo, a aprovação da crítica ficou em torno de 45%, com base em avaliações recentes, o que indica uma recepção que mistura insatisfação com reconhecimento de méritos. A parte do público parece mais tolerante, ou até interessada nessas dramaturgias que se afastam dos fatos, mesmo reconhecendo os exageros.

Defesa dos criadores e argumento sobre o propósito artístico
Os criadores da série, especialmente Ian Brennan, rebateram as acusações de sensacionalismo. Ele afirma que a intenção não é explorar o sofrimento, mas sim mergulhar na mente de Gein para tentar compreender como traumas, isolamento e condições mentais contribuíram para seus atos. Brennan disse que “é importante contar a história completa, mesmo com partes difíceis de assistir” e que o horror interior da personagem é central, não apenas o horror físico ou chocante.

Também foi enfatizado que certos elementos fictícios ou reinterpretados servem para provocar reflexão sobre o gênero true crime em si — como a atração que o público sente por histórias reais de crime, o dilema ético de dramatizar tragédias, e a questão de como essas narrativas moldam nossa percepção de monstros, trauma, loucura.

Impactos e questões éticas levantadas
Uma das grandes polêmicas é sobre o respeito às vítimas e famílias. Quando se altera ou inventa aspectos de casos reais, há risco de ferir pessoas ligadas aos casos, ou de causar confusão sobre o que de fato ocorreu. Alguns espectadores reclamam que a série “vende” exageros dramáticos como se fossem verdades, o que pode comprometer a memória histórica dos eventos.

Também há um debate maior sobre o consumo de true crime como entretenimento: até que ponto o público quer ver horror real e o sofrimento humano? E para que serve mostrar traumas tão extremos? É educativo? É exploração? A série provoca essas perguntas, intencionalmente ou não. Alguns afirmam que ela ultrapassa o limite do que é necessário para contar uma história, empregando violência explícita e cenas perturbadoras talvez para chocar mais do que para iluminar.

Chad G. Petersen. 

terça-feira, 14 de outubro de 2025

O Sexto Sentido

O Sexto Sentido 
É realmente uma pena que um cineasta tão promissor como M. Night Shyamalan esteja em uma situação tão ruim na carreira como agora. Após alguns fracassos de público e crítica sua filmografia encontra-se em um beco sem saída. Isso me fez recordar desse "O Sexto Sentido", considerado por muitos a obra prima do diretor. Não é para menos, com um roteiro realmente surpreendente (que quanto menos se revelar, melhor), o texto brinca o tempo todo com o espectador que acaba levando um verdadeiro choque na cena final do filme. Depois do sucesso o argumento foi imitado à exaustão por um sem número de filmes de terror que tentavam aproveitar a onda do sucesso de "O Sexto Sentido". De repente todo filme trazia uma reviravolta mirabolante para causar aquela surpresa no público. Como sempre acontece no mundo das artes, o fato de ter sido tão imitado e copiado acabou desvalorizando a obra original. Hoje revisto o filme já não causa muito impacto, até porque é em essência aquele tipo de produção que uma vez revelada sua surpresa perde praticamente todo o impacto.

O sucesso foi espetacular. Para um filme de orçamento modesto e pretensões idem, "O Sexto Sentido" conseguiu a proeza de fatura mais de 700 milhões de dólares em bilheteria, um número realmente assombroso. O êxito comercial obviamente teve seu lado bom e ruim. O aspecto positivo foi que o gênero terror voltou ao topo em Hollywood por algum tempo. De uma hora para outra os estúdios acordaram para o fato de que o público ainda poderia comparecer em massa para ver filmes assim. O lado negativo foi que o sucesso trouxe uma liberdade a M. Night Shyamalan que ao longo do tempo lhe faria muito mal. Livre das amarras dos grandes estúdios ele começou a dar vazão a uma série de idéias que nem sempre funcionavam nas telas. Sem freios criaria argumentos sem pé nem cabeça para seus futuros filmes o que mais cedo ou mais tarde o acabaram levando para o buraco. Isso porém é tema para analisarmos quando formos falar de seus outros filmes. Por enquanto vale a pena deixar a indicação para essa pequena obra prima que causou muito impacto em seu lançamento. Nunca um filme sobre um garotinho que via gente morta despertou tanto interesse antes na história do cinema americano.

O Sexto Sentido (The Sixth Sense, Estados Unidos, 1999) Direção: M. Night Shyamalan / Roteiro: M. Night Shyamalan / Elenco: Bruce Willis, Haley Joel Osment, Toni Collette,  Olivia Williams, Donnie Wahlberg / Sinopse: Cole Sear (Haley Joel Osment) é um garotinho que nasceu com o poder de ver, falar e interagir com pessoas mortas. Para tentar estudar e solucionar seu problema ele começa a desenvolver uma sólida amizade com o Dr. Malcolm Crowe (Bruce Willis) que parece particularmente intrigado com esse precioso dom do garoto.

Pablo Aluísio.

sábado, 11 de outubro de 2025

Guia de Cinema - Filmes de Terror - Lançamentos de Outubro de 2025


Guia dos filmes de terror que vão estrear nos cinemas no Brasil em outubro de 2025, com título no Brasil, título original e sinopse curta:

Título no Brasil Título Original Sinopse
O Telefone Preto 2 The Black Phone 2 Quatro anos após escapar do sequestrador conhecido como “O Pegador”, Finney tenta reconstruir sua vida, enquanto sua irmã mais nova, Gwen, começa a receber ligações do telefone preto em seus sonhos. Eles descobrem uma conexão perturbadora entre sua família e o assassino, e precisam confrontar tanto os traumas do passado quanto o mal que os persegue. (AdoroCinema)
Lago dos Ossos Bone Lake Um casal vai passar férias românticas em uma casa isolada à beira de um lago, mas precisa compartilhar a casa com outro casal misterioso. À medida que segredos antigos vêm à tona, o retiro se torna um pesadelo de mentiras, manipulação e horror. (grupocasalcinemas.com.br)
Os Estranhos: Capítulo 2 The Strangers: Chapter 2 Maya, que sobreviveu a um ataque brutal dos mascarados, agora está em uma fuga desesperada. Ela ainda é perseguida, e a ameaça se intensifica conforme os mascarados retornam, mais perigosos do que antes. (Wikipédia)


quarta-feira, 8 de outubro de 2025

10 Curiosidades sobre o filme Invocação do Mal 4


Aqui vão 10 curiosidades sobre Invocação do Mal 4: O Último Ritual (The Conjuring: Last Rites) — algumas de bastidores, outras de produção/trama, e de recepção:

🔍 Curiosidades de Invocação do Mal 4

  1. Base em caso real – Smurl Haunting
    O filme é inspirado no famoso caso de assombração da família Smurl, que viveu em West Pittston, Pensilvânia, na década de 1970. Eles relataram uma série de eventos sobrenaturais perturbadores. (Wikipédia)

  2. Último filme da saga principal com Ed & Lorraine Warren
    Ele é apresentado como o capítulo final da série The Conjuring no que toca ao casal de investigadores paranormais (Patrick Wilson e Vera Farmiga). (Wikipedia)

  3. Direção e produção
    Dirigido por Michael Chaves (que dirigiu The Conjuring: The Devil Made Me Do It), com roteiro de Ian Goldberg, Richard Naing e David Leslie Johnson-McGoldrick. Produzido por James Wan e Peter Safran. (Wikipédia)

  4. Orçamento e bilheteria
    O orçamento foi de cerca de US$ 55 milhões. Já arrecadou globalmente cerca de US$ 459-460 milhões. (Wikipedia)

  5. Mudança de data de lançamento/campanha
    Diferente dos filmes anteriores da franquia, Last Rites estreou no outono / início de setembro de 2025, em vez do verão americano, o que indica uma estratégia diferente para o gênero terror. (Collider)

  6. Desempenho recorde nas bilheterias
    Na estreia nos EUA, faturou cerca de US$ 84 milhões, batendo recordes da franquia para primeiro fim-de-semana. Também teve uma abertura muito forte em mercados internacionais. (Wikipedia)

  7. Participação da filha Judy Warren
    Mia Tomlinson interpreta Judy Warren (filha de Ed e Lorraine), e o filme dá maior espaço para ela e seu namorado Tony (interpretado por Ben Hardy), mostrando a nova geração nessa saga sobrenatural. (Digital Spy)

  8. Aspecto mais sombrio
    Os produtores e o diretor dizem que este filme é o mais “escuro” da franquia, em termos de tom, cenas perturbadoras e horrores sobrenaturais, inclusive com entidades e situações de confronto emocional intenso. (EW.com)

  9. Final explicativo / possibilidades de continuidade
    Embora seja anunciado como o “último ritual” da série principal com os Warrens, o desfecho deixa pistas para que futuros filmes possam focar em Judy Warren ou outros casos sobrenaturais. (geekinout.pt)

  10. Sucesso de bilheteria no Brasil
    No Brasil, a estreia foi expressiva — segundo dados, no primeiro dia mais de 370 mil ingressos vendidos, arrecadando cerca de R$ 7,6 milhões, tornando-se a maior estreia de terror da história do país até então. (Wikipédia)


terça-feira, 7 de outubro de 2025

10 Curiosidades sobre a série Monstro: a História de Ed Gein


Aqui vão 10 curiosidades sobre a série Monster: The Ed Gein Story (em português, Monstro: A História de Ed Gein) — algumas confirmadas e outras que mostram até onde ela mistura fatos com ficção:
  1. Inspiração para clássicos do horror
    A série enfatiza como os crimes reais de Ed Gein influenciaram filmes famosos como Psicose (Norman Bates), O Massacre da Serra Elétrica (Leatherface) e O Silêncio dos Inocentes (Buffalo Bill). (Observatório do Cinema)

  2. Mudança no comando criativo
    Ao contrário das temporadas anteriores de Monster, esta terceira não é criada por Ryan Murphy — embora ele participe como produtor associado. O showrunner principal desta temporada é Ian Brennan. (Wikipedia)

  3. Transformação física do protagonista
    Charlie Hunnam, que interpreta Ed Gein, passou por uma mudança física significativa para o papel. Ele perdeu cerca de 13,6 kg para se adequar à interpretação. (Observatório do Cinema)

  4. Mistura de fato e ficção
    Há várias cenas dramatizadas que não têm evidência na vida real — por exemplo, o suposto assassinato do irmão Henry por Ed, mostrado na série, não está comprovado historicamente. (indy100)

  5. Personagem “romântico” dramatizado
    A série insere a personagem Adeline Watkins como interesse romântico de Ed, com uma relação bastante romantizada. Histórias sugerem que essa relação foi exagerada pela mídia; ela mesma depois negou parte das declarações que deram essa versão. (Marie Claire)

  6. Presença de Hitchcock e sua obra referenciada
    Alfred Hitchcock aparece como personagem na trama (interpretado por Tom Hollander), justamente por causa da influência que os crimes de Gein tiveram no gênero de horror e em filmes como Psicose. (Wikipedia)

  7. Controvérsias sobre gênero e identidade
    A série aborda (e tenta desassociar) mitos conflituosos sobre Gein e sua relação com identidade de gênero, cross-dressing, etc. Há uma cena com Christine Jorgensen (ícone trans) que, na trama, ajuda Ed a entender algumas das suas fantasias/obsessões. (Netflix)

  8. Final simbólico e reflexivo
    No episódio final há uma cena significante em que adolescentes tentam roubar a lápide de Ed Gein — algo baseado em acontecimentos reais, já que sua lápide foi furtada várias vezes. (Netflix)

  9. Recepção crítica negativa em muitos aspectos
    Apesar da produção, figurino e atuação serem elogiados em alguns casos, a série foi criticada por muitos por sua narrativa pouco focada, uso excessivo de violência gráfica e imprecisões factuais. (Wikipedia)

  10. Duração, episódios e ambientação
    São 8 episódios, ambientados nos anos 1950, no interior do Wisconsin. A série mostra o Ed Gein mais velho, sua vida isolada, sua relação com a mãe, seus delírios, e como ele chega aos extremos que chocam, conectando isso também à cultura pop de horror. (Netflix)

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Os 10 Filmes de Terror de Maior Sucesso dos anos 90

 
Os 10 Filmes de Terror de Maior Sucesso dos anos 90

1. O Sexto Sentido / The Sixth Sense (1999)
Sinopse: Um garoto de 9 anos afirma ver pessoas mortas; ele procura ajuda de um psicólogo infantil, e juntos eles descobrem que há muito mais por trás desse dom inquietante. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 672,8 milhões. 

2. Seven / Se7en (1995)
Sinopse: Dois detetives, um novato e um veterano, caçam um serial killer que comete assassinatos baseados nos sete pecados capitais, deixando pistas macabras para que a investigação revele cada parte de seu plano. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 327 milhões. 

3. O Silêncio dos Inocentes / The Silence of the Lambs (1991)
Sinopse: A agente do FBI Clarice Starling busca capturar um serial killer conhecido como “Buffalo Bill”, para isso ela recorre à ajuda (às vezes aterrorizante) do Dr. Hannibal Lecter, preso, porém extremamente perspicaz. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 275,7 milhões. 

4. A Bruxa de Blair / The Blair Witch Project (1999)
Sinopse: Três estudantes vão até uma floresta para documentar a lenda da Bruxa de Blair, mas perdem-se e coisas estranhas começam a acontecer; tudo filmado em estilo “found footage”. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 248,6 milhões. 

5. Entrevista com o Vampiro / Interview with the Vampire (1994)
Sinopse: Um vampiro imortal, Louis, conta sua longa história a um escritor, incluindo sua relação conflitante com o vampiro Lestat e a criança vampira Claudia — vida longa, mas repleta de angústia e isolamento. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 223 milhões. 

6. Drácula de Bram Stoker / Bram Stoker’s Dracula (1992)
Sinopse: Versão do clássico romance de Bram Stoker: o Conde Drácula deixa sua Transilvânia para seduzir e espalhar terror em Londres, enquanto um advogado (Jonathan Harker) descobre as terríveis intenções dele. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 215,9 milhões. 

7. Os Outros / The Others (1999)
Sinopse: Grace vive numa mansão isolada com seus dois filhos que têm sensibilidade à luz; enquanto espera pelo retorno do marido da guerra, eventos sobrenaturais sugerem que não estão sozinhos.
Bilheteria mundial: cerca de US$ 200 milhões. 

8. Pânico / Scream (1996)
Sinopse: Depois de uma série de assassinatos misteriosos inspirados por terror clássico, um grupo de adolescentes descobre que todos estão sendo observados — e que ninguém está seguro. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 173 milhões. 

9. Pânico 2 / Scream 2 (1997)
Sinopse: Dois anos depois dos eventos do primeiro “Scream”, os sobreviventes de Woodsville estão na faculdade, mas o assassino mascarado retorna, adaptando seus métodos e espalhando medo nos novos espaços que os jovens frequentam. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 172,36 milhões. 

10. A Experiência / Species (1995)
Sinopse: Cientistas criam um híbrido humano-alienígena chamado Sil, que consegue escapar do laboratório; agora precisam capturá-la antes que ela se reproduza ou cause mais mortes. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 113,4 milhões.